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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

CINESIOLOGIA DOS EXERCÍCIOS ABDOMINAIS

INTRODUÇÃO
         Exercícios abdominais são fundamentais devido a atuarem sobre músculos de quesitos estéticos, também por serem sustentadores viscerais, estarem fortemente envolvidos na dinâmica da caminhada e da corrida além de serem músculos posturais e, em alguns casos, respiratórios (músculos expiratórios em esforço).
        O TREINOEMFOCO tem apresentado uma série de programas SAÚDE EM AÇÃO  tratando do tema EXERCÍCIOS ABDOMINAIS e resolvi então escrever este pequeno texto da QUARTA EM FOCO através do quadro OPINIÃO QUALIFICADA para apresentar e aprofundar um pouco mais a questão cinesiológica destes exercícios.
        Hoje abordarei o movimento característico mais importante para o trabalho da musculatura de reto abdominal. É claro que outros movimentos podem ser executados para treinar a musculatura abdominal, porém os apresentados no quadro de hoje são os mais característicos e apresentam a base de suporte cinesiológico para desenvolver outras variações de movimento que atuem sobre o músculo reto abdominal (imagem “C”, figura 1).
Figura 1. Nas imagens “A” e “B” é apresentado dois indivíduos (homem e mulher, respectivamente) com acentuação da curva sagital de lordose lombar (hiperlordose lombar). Na imagem em “C” é apresentado os músculos: reto abdominal (1), obliquo externo (2), oblíquo interno (3) e transverso do abdome (4).
DESENVOLVIMENTO
        Exercícios abdominais são extremamente populares principalmente pelo seu efeito estético. Ao realizarmos exercícios abdominais trabalhamos músculos da região anterior e inferior do tronco podendo envolver vários grupos musculares como:
                – reto abdominal
                – oblíquos internos e externos;
                – iliopsoas;
                – retofemural;
                – sartório;
                Entretanto devemos diferenciar funcionalmente estes músculos. Os músculos reto abdominal, obliquo interno e obliquo externo realizam a flexão da coluna vertebral. Fazendo uma análise cinesiológica da figura 2 em função do ponto de origem e inserção estar nas últimas costelas (origem) e região pubiana (inserção), por exemplo do músculo reto abdominal, e levando em consideração que um músculo ao contrair-se aproxima suas extremidades ao ventre muscular seguindo o sentido de suas fibras, este músculo ao contrair-se aproximará suas extremidades produzindo a flexão da coluna lombar (imagem  “B” e “C”, figura 2).
Figura 2. Exercícios abdominais de flexão da coluna lombar (linhas pontilhadas). Processo xifóide se aproxima da região pubiana (setas imagens “A” e “B”).
                Nesta situação de execução do exercício não serão solicitados os músculos posicionados próximos a região abdominal mas que executam a flexão do quadril (reto femural, iliopsoas e sartório). Nesta formato cinesiológico de execução (flexão da coluna lombar) isolamos dinamicamente os músculos reto abdominal, oblíquos internos e externos. Adicionalmente, se realizarmos uma expiração forte durante a fase concêntrica do movimento (quando tronco eleva-se em relação ao solo) será acionado também o músculo transverso do abdomem já que o mesmo é um músculo respiratório participante do processo expiratório.
                Um detalhe técnico de movimento para que seja isolado os músculos abdominais nos exercício sem interferência dos músculos flexores do quadril (iliopsoas, reto femural e sartório), é de que neste padrão de execução do exercícios a região lombar da coluna vertebral seja mantida sempre em contato com o solo independentemente do grau de flexão da coluna e elevação do tronco ou posicionamento dos MMSS (setas da figura 2).
Figura 2. Exercícios abdominais com flexão máxima da coluna vertebral com a manutenção da região lombar em contato com o solo (setas). Na imagem “A” maior resistência sobre a musculatura exercitada em função do maior braço de alavanca gerada pelos MMSS comparativamente com a imagem “B”.
                Os braços de alavanca podem gerar maior ou menor carga tensional aos músculos abdominais solicitados nos exercícios. Neste sentido quanto mais distante estiverem os membros superiores da região lombar (ponto onde haverá o movimento de flexão) maior torna-se a carga resistiva aos músculos abdominais aumentando, consequentemente, o seu trabalho muscular (figura 2, imagem “A”).
                Por outro lado ao colocar os membros superiores mais próximos a região lombar (imagem “B”, figura 1.2) diminuem-se os braços de alavanca de membros superiores diminuindo a carga resistiva para os músculos abdominais envolvidos no movimento.
CONCLUSÃO
                Fica claro que para atuar de forma dinâmica sobre reto abdominal mais oblíquos há a necessidade de se executar a flexão da coluna vertebral. Este princípio vale para todo e qualquer outra variação de exercício que busque atuar sobre o músculo reto abdominal.
Texto produzido por:
Prof. Dr. João Moura

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